domingo, 3 de fevereiro de 2013

Artesãs de Santa Cruz do Capibaribe são contempladas com projeto do Sebrae



Por intermédio da Secretaria de Indústria e Comércio de Santa Cruz do Capibaribe, artesãs do município serão inclusas em um projeto de artesanato do Sebrae Agreste. O “Mulheres de Argila” é desenvolvido em Caruaru há dois anos e a partir do encontro realizado nesta sexta-feira (1°), no auditório da CDL Santa Cruz do Capibaribe, incluirá também artesãs associadas da ASMUP (Associação de Mulheres Produtoras).

De acordo com Marisete Silva, gestora do Projeto de Artesanato do Sebrae, a proposta do “Mulheres de Argila” é desenvolver um artesanato com a cara do Agreste usando resíduos da indústria de confecção. Ela destaca que o projeto tem trazido resultados positivos: “no nosso projeto piloto na cidade de Caruaru já desenvolvemos um conceito para o artesanato, a coleção foi criada, está sendo produzida e comercializada”.

O encontro contou também a presença do estilista pernambucano Melk Z-Da, que irá projetar a coleção para ser produzida pelas artesãs da ASMUP. Reconhecido no cenário da moda nacional, ele apresenta suas coleções em grandes eventos como o Fashion Rio. “Desde criança eu sempre gostei de artesanato, fiz curso de artes e sempre quis reapresentar o artesanato da nossa região para o Brasil, é legal juntar o artesanal ao industrial”, destacou Melk.  

Verônica Valares, presidente da ASMUP, avaliou o encontro como muito bom para as artesãs e para a cidade: “é uma oportunidade de crescimento”, disse. Ela e as artesãs contaram a Melk Z-Da um pouco da história da confecção local e entregaram ao estilista, amostras dos resíduos que iriam para o lixo das indústrias locais. Com base no que colheu, ele irá trazer as sugestões da coleção em um próximo encontro.

O Secretário de Indústria e Comércio, Bruno Bezerra, também saiu satisfeito da reunião, para ele é um projeto muito importante, pois fortalece o associativismo e cooperativismo, além da oportunidade de aprendizado com um profissional do nível de Melk Z-Da. “É um grande passo para trabalhar a economia criativa, fora a responsabilidade ambiental que o projeto traz”, disse Bruno. De acordo com ele, os custos do projeto ficarão 90% com o Sebrae e a prefeitura entra com a contrapartida de 10%.

Assessoria

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